Sejam bem vindos

Sejam bem vindos

O conteúdo desde blog, serve para a divulgação de toda a doutrina dos espíritos em geral, assim como dar a conhecer a vida de alguns seres iluminados que passaram pelo nosso planeta em outras épocas, gostaríamos também de, pouco a pouco, tentar sensibilizar os mais desacreditados para a vida alem da morte, e acima de tudo, fazer com que os nossos leitores perguntem a si mesmos: O que DEUS quer de nós?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um Conto De Paulo Coelho Para Nossa Reflexão

Um bonito conto de Paulo Coelho

Um homem, o seu cavalo e o seu cão iam por um caminho. 
Quando passavam perto de uma árvore enorme, caiu um raio e os três morreram fulminados.
    Mas o homem não se deu conta de que já tinha abandonado este mundo, e prosseguiu o seu caminho com os seus dois animais (às vezes os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consciência da sua nova condição…)
O caminho era muito comprido e, colina acima, o Sol estava muito intenso; eles estavam suados e sedentos.
    Numa curva do caminho viram um magnífico portal de mármore, que conduzia a uma praça pavimentada com portais de ouro.
   O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada e travou com ele, o seguinte diálogo:
- Bons dias.
- Bons dias – Respondeu o guardião.
- Como se chama este lugar tão bonito?
- Aqui é o céu.
- Que bom termos chegado ao Céu, porque estamos sedentos!
- Você pode entrar e beber quanta água queira. E o guardião apontou a fonte.
- Mas o meu cavalo e o meu cão também têm sede...
- Sinto muito – disse o guardião – mas aqui não é permitida a entrada de animais.
O homem levantou-se com grande desgosto, visto que tinha muitíssima sede, mas não pensava em beber sozinho.
Agradeceu ao guardião e seguiu adiante.
Depois de caminhar um bom pedaço de tempo encosta acima, já exaustos os três, chegaram a um outro sítio, cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de terra ladeado por árvores...
À sombra de uma das árvores estava deitado um homem, com a cabeça tapada por um chapéu. Dormia, provavelmente.
- Bons dias – disse o caminhante.
O homem respondeu com um aceno.
- Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e eu.
- Há uma fonte no meio daquelas rochas – disse o homem apontando o lugar.
- Podeis beber toda a água que quiserdes.
O homem, o cavalo e o cão foram até à fonte e mataram a sua sede.
O caminhante voltou atrás, para agradecer ao homem.
- Podeis voltar sempre que quiserdes – respondeu este.
- A propósito, como se chama este lugar? – Perguntou o caminhante.
- CÉU.
- O Céu? Mas, o guardião do portão de mármore disse-me que ali é que era o Céu!
- Ali não é o Céu, é o inferno – contradisse o guardião.
O caminhante ficou perplexo.
- Deverias proibir que utilizem o vosso nome! Essa informação falsa deve provocar grandes confusões! – Advertiu o caminhante.
- De modo nenhum! – Respondeu o guardião – na realidade, fazem-nos um grande favor, porque ficam ali todos os que são capazes de abandonar os seus melhores amigos… 

                                                          Paulo Coelho.

terça-feira, 22 de março de 2011

Emmanuel Fala Sobre A Benção da Reencarnação e Formas de Pensamento

Corpo físico, santuário sagrado da alma.

“No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das super maravilhas da obra divina.
A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária subdivide.
Os aleijões de nascença e as moléstias indefiníveis constituem transitórios resultados dos prejuízos que, individualmente, causamos à corrente harmoniosa da evolução.”

Alerta sobre formas de pensamentos.

“A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constringe, alarga, assimila, desassimila, integra, pulveriza ou recompõe a matéria em todas as dimensões.
Por isso mesmo, somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos.
Os acontecimentos obedecem às nossas intenções e provocações manifestas ou ocultas.
Encontraremos o que merecemos, porque merecemos o que buscamos.
A existência, pois, para nós, em qualquer parte, será invariavelmente segundo pensamos.
A mente é manancial vivo de energias criadoras.
O pensamento é substância, coisa mensurável.
Encarnados e desencarnados povoam o planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam.
O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são pilares de todas as realizações.
Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mas apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.
O Homem permanece envolto  em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental em grande proporção.
Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a fonte está comandada pela nascente.
Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
Precisamos compreender – repetimos – que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual.
Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas idéias, aspirações, invocações e apelos.
Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá.
Cada alma vive no clima espiritual que elegeu, procurando o tipo de experiência em que situa a própria felicidade.
Estejamos, assim, convictos de que os nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, mesmo porque, segundo antigo ensinamento evangélico, “teremos nosso tesouro onde colocarmos o coração”.”

Extraído do livro “Roteiro” de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.

domingo, 20 de março de 2011

As Dificuldades são um marco importante na nossa evolução.

Evoluindo...

Em nossa caminhada evolutiva, por muitas vezes passamos por caminhos estreitos e muito difíceis.

Nesse momento o nosso amor e nossa fé são colocados em questão, pois da forma que passamos e da forma que aceitamos esse desafio, mostra o estágio que estamos em nossa carreira evolutiva, é nessa fase que temos a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendemos e se aprendemos.

Na erraticidade, suplicamos ao mestre esses momentos difíceis, tendo essas oportunidades poderemos acertar nossos erros e evoluir.

Quando passar por esses momentos agradeça ao Pai, por mais difícil que pareça, seu problema não passa de uma forma de aprendizado.
Então nosso amor e nossa fé têm que ser maior do que nossos problemas, e ainda termos a dignidade de agradecer pela oportunidade.

Fiquem em paz e que Jesus, nosso Mestre, abençoe a todos e nos dê forças para trilhar nosso caminho evolutivo.

Um Espírito Amigo

Mensagem recebida, pelo Grupo de Estudos de Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis em 02/02/2011.

quarta-feira, 16 de março de 2011

E a Vida Continua...

ALÉM DA MORTE


Cumprida mais uma jornada na terra,
 seguem os espíritos para a pátria espiritual, conduzindo
 a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.
Aportam no plano espiritual, nem anjos,
 nem demônios, são homens,
 almas em aprendizagem  despojadas da carne.

São os mesmos homens que eram antes da morte,
 a desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes,
não lhes outorga títulos, nem conquistas,
não lhes retira méritos, nem realizações,
cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação
para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre,
 após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa
 às sensações da matéria,
 demora-se, infeliz, ignorando  a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade,
 buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos,  receios e ansiedades.
Se refletissem um pouco perceberiam que a vida
 prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados.
Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é
capaz de perceber o apoio dispensado pelos
espíritos superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes
 e voltados ao mal não são esquecidos ou
abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais
amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes
 ou o expurgar sem remissão nas
zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas
 na batalha redentora serão capazes de
transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos,
por ora, é abençoado campo de luta e de
aprimoramento pessoal.

Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado
 para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à
própria morte.
Na contabilidade divina a soma de ações nobres
 anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo,
 em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência,
 continuaremos vivendo,
em outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos  defeitos
e das mesmas qualidades que nos
movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade
 dependerá da forma como nos tivermos preparado para
ela. Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas,
 ou de desdita, do amanhã.


Extraido do livro “Alem da Morte”, ditado pela Espirito Otilia Gonçalves, através do médium Divaldo P. Franco.

domingo, 13 de março de 2011

Causas do Suicidio por Yvone Pereira


Yvone Pereira (1900-1984)
“ Amigos e irmãos, abraço-os fervorosamente.

Nesta oportunidade, desejo compartilhar com os companheiros um fato relacionado ao suicídio que resultou numa série de ações, desenvolvidas ao longo de 18 meses, aproximadamente, mas cujo desfecho superou todas as expectativas, mesmo as inimagináveis.

As regiões de sofrimento onde vivem os suicidas, de todas as categorias, são inúmeras e vastas nos planos do Espírito. Brotam de um dia para outro, pois os excessos da Humanidade tem reduzido o tempo de reencarnação para um numero significativo de pessoas. Os atentados contra a manutenção da saúde, mental e psicológica atingem cifras realmente assustadoras.

A campanha Em Defesa Da Vida”, conduzida pelos Espíritas, é ação que ameniza a situação, mas algo mais intenso e abrangente, que envolva a sociedade, urge ser desenvolvido.
Assim, passamos ao nosso relato.

Localizamos em determinado nicho, em nosso plano, (espiritual)  uma comunidade de suicidas vivendo em situação precária, em todos os aspectos, chamava a nossa atenção que tal reduto de dor nunca reduzia de tamanho, ao contrario, contabilizávamos um numero crescente, dia após dia.

 Procurando analisar a problemática por todos os seus ângulos, verificamos que no local, incrustado em espaço de difícil acesso, existia uma espécie de “escola” – se este é o nome que se pode utilizar – cujos integrantes se especializaram em indução ao suicídio: técnicas, recursos e equipamentos sofisticados eram desenvolvidos para que encarnados cometessem suicídio.

O suicida era, então, conduzido à instituição e, sob tortura, a alma sofredora fornecia elementos mentais que serviam de alimento à manutenção de diferentes desarmonias que conduzem o homem ao desespero.

Fomos surpreendidos pela existência de tal organização e estarrecidos diante do fato, de como a alienação, associada à maldade, pode desestruturar o ser humano.
Após tomar conhecimento dos detalhes, um plano de trabalho foi definido, depois que um mensageiro de elevada região veio até nós.

Durante algum tempo pelejamos para sermos adequadamente preparados, inclusive aprendendo a liberar vibrações mais sublimadas, a fim de fornecer à matéria mental e sentimentos puros que pudessem erguer um campo de força energético ao redor do local.

Almas devotas estiveram conosco permanentemente, instruindo-nos, fortificando-nos e nos revelando a excelsitude do amor.

Entretanto, era preciso fazer algo mais. Desfazer a organização não representaria, em princípio, maiores problemas; o desafio seria convencer os instrutores a não fazer mais aquele tipo de maldade.

 Várias tentativas foram enviadas, neste sentido. Orientadores esclarecidos da Vida Maior foram rejeitados e até ridicularizados. Nada conseguíamos com os dirigentes daquela instituição, voltada para a prática do suicídio.

Mas, a vitoria chegou, gloriosa, no final da tarde de domingo último, (1) quando, convidados a participar do encerramento do Congresso, aqueles dirigentes presenciaram a luminosidade do amor.

Conseguiram, finalmente, ver o significado da vida, a sua importância e fundamentos.

Foram momentos de grande emoção que envolveram a todos nós, quando uma nesga de luz desceu sobre os encarnados e desencarnados no exato instante em que todos, em ambos os planos da vida, se deram as mãos e cantaram em prol da paz.

A nesga de luz se alargou, cresceu, envolveu a todos.  A força do amor jorrou plena e, em sublime explosão, rompeu o ar, circulou sobre a cabeça de todos, espalhou-se como poderosa onda para o além do recinto, ganhando a cidade. Brasília se nimbou de luz, no ar, no solo, nas águas.

 À nossa visão estupefata e maravilhada parecia que uma nova estrela estava surgindo. Os seres da Criação, vegetais, animais e hominais, os elementos inertes, rochas e minerais, as construções humanas, prédios, edifícios, avenidas, bancos, repartições públicas e privadas, residências, tudo enfim, foi banhado por luz pura e cristalina que jorrava do alto.

Célere, a bela luminosidade espalhou do coração da Pátria para todos os recantos do Brasil, das Américas, da Europa, África, mais além, no Extremo e Médio Oriente, atingindo a todos os continentes, países e cidades. Alcançou os polos do Planeta, girou, em bailado sublime, por breves minutos ao redor da Terra e se prolongou mais além, em direção ao infinito.

Jesus tinha se aproximado do Planeta, em brevíssima visita de luz, amor e compaixão.

Jamais presenciei tanta beleza e tanta paz!”

Com afeto,
Yvonne Pereira.

(Mensagem recebida por Marta Antunes de Moura, na Federação Espírita Brasileira em 22 de Abril de 2010).

 (1) Domingo, 18 de Abril de 2010: dia do encerramento do 3º Congresso Espírita Brasileiro, todos os presentes cantavam, emocionados, a música pela paz.

sábado, 12 de março de 2011

Bezerra de Menezes, fala-nos de Transição Planetária


Caros leitores, esta linda e importante mensagem do bondoso e iluminado Espírito Bezerra de Menezes, nos convida, a trabalharmos com muito amor na construção de um mundo melhor, e nos garante que estamos todos muito bem amparados por Jesus.
Que Deus nos abençoe e ilumine, hoje e sempre.



                                             **********************


Novas Responsabilidades
(Bezerra de Menezes)

Filhos da alma!
Que Jesus nos abençoe.
O século XXI contínua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.
Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.
Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que tem lugar no orbe, na atualidade.
No auge das conquistas das inteligências permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.
De um momento para o outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem europeia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e continuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente…
Fenómenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.
E Gaia – a grande mãe planetária – estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: politica, económica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas…
Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.
Jesus está no leme e os Seus Arquitetos Divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.
Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.
Assinalando esse período de transformação, estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porem bem direcionada.
Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.
Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais. E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angustias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezassete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.  
É compreensível, portanto, que os Espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca.
Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galileia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bem-aventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.
Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direcão de todas as criaturas humanas.
Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.
A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialistas, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus.
Seus emissários, de Krishna a Baha’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores muçulmanos, todos esses ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milénios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.
Sejam celebradas ou vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas dêem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos…
Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.
Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.
Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muito as profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escala evolutiva.
Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunido, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com Sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.
Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco. São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra

(Mensagem psicôfonica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de Maio de 2010 no encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polónia.)

terça-feira, 8 de março de 2011

Homenagem a todas as Mulheres

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Hoje, dia 8 de Março, estamos comemorando o Dia Internacional da Mulher, e desta forma, homenageando, aquela que é o lado feminino de Deus. Pois é a Mulher que desempenha a Sacrossanta tarefa da maternidade, na condição sublime de Médium da Vida, a serviço da Divindade no plano material.

A Mulher, assim compreendendo, assume a sua responsabilidade na família, na vida profissional e nas atividades que promovam a evolução planetária, sejam morais ou tecnológicas, não buscando imitar os homens, ou competir com eles, mas, trabalhando a seu lado, na tarefa de melhorar este mundo, doando o melhor que tem.

No passado a mulher foi subjugada, sendo considerada um Ser inferior, hoje em pleno século XXI, com o crescimento intelecto-moral da humanidade, isso não faz mais sentido. Muitas são as Mulheres que lutam pela igualdade, com toda a justiça, mas não entremos em exageros nem fundamentalismos, igualdade não é superioridade.

Lembremos que o espírito, na sua essência, não tem polaridade, ele vem à matéria conforme a sua necessidade de evolução. Umas vezes reencarna em corpos masculinos a fim de desenvolver aspetos como: a força, a coragem, a convição, e em outras tantas reencarna em corpos femininos, para desenvolver outros aspetos, como: a sensibilidade, a ternura, a meiguice. Todas essas virtudes indispensáveis à evolução ascensional.

Sem a prese
nça da mulher na Terra, não existiria vida Humana, e o homem careceria de exemplos concretos de sensibilidade ao mais alto grau de expressão.

A todas as Mulheres, dedicamos a seguinte mensagem ditada por Meimei, psicografada pelo nosso querido Chico Xavier, intitulada por:

ORAÇÃO À MULHER



Missionária da Vida.

Ampara o homem para que o homem te ampare.

Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.

A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.

Mãe, sê o anjo do lar.

Esposa, auxilia sempre.

Companheira, acende o lume da esperança.

Irmã, sacrifica-te e ajuda.

Mestra, orienta o caminho.

Enfermeira, compadece-te.

Fonte sublime, se as feras do mal te poluírem as águas, imita a corrente cristalina que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.

Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.

Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.

Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.

Teu coração é uma estrela encarcerada.

Não lhe apagues a luz para que o amor resplandeça sobre as trevas.

Eleva-te, elevando-nos.

Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida porque a chave da vida é a glória de Deus.


Extraída do livro: “À Luz da Oração”, ditado pelo Espírito Meimei ao Médium Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Elucidações Carnavalescas de Divaldo P. Franco


CONTINUA...


CONTINUA...

O Carnaval na visão Espirita.


  O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles, boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos, cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.  

      Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis.

      No livro, “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo P. Franco, Manoel Philomeno (espírito), que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipas socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.


A carne nada vale:

      O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

      Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos Césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

      Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

      Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

      Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

      Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:

      As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.

      Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

      Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem, e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.

      Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e consequências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos

     Do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma frequência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Mestre da Galileia nos deixou, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”.

Fonte:
Revista Visão Espírita.

sábado, 5 de março de 2011

Nosso querido Bezerra nos faz importantíssimo APELO

APELO

Divaldo P. Franco / Bezerra de Menezes



Vem, Celeste Amigo, vem!
Toma do nosso passo e leva-nos
 Ao caminho do bem.
Vem, Celeste Amigo, vem!
Para que Te possamos servir e
 Amar entregues ao espírito de
 Renúncia por fidelidade a Ti.
São tantos os que te dizem
“Senhor! Senhor!”
Mas, poucos são aqueles que Te
 Amam.


Permite, Senhor,
Que em nossa noite de agonia
Possamos curvar-nos à dor
E sob o látego da provação
Entreguemo-nos em holocausto ao
 Teu amor.
Dia novo de luz-hora de bênção.
O Evangelho em triunfo necessita
Do adubo do testemunho.
Somos aqueles discípulos
Equivocados que malogramos
Ontem, que nos equivocamos hoje,
Mas a Tua soberana misericórdia
Nos reconvocou. Toma de nossas
Mãos e leva-nos, Amigo Divino, ao
Caminho da libertação.
Agora, meus amigos, é a nossa
Hora, não amanhã. Este é o nosso
Momento, não depois.
Jesus hoje,
Jesus ontem,
Jesus sempre.

Bezerra de Menezes - Livro: Ante os Tempos Novos - Suely Caldas Schubert.