Sejam bem vindos

Sejam bem vindos

O conteúdo desde blog, serve para a divulgação de toda a doutrina dos espíritos em geral, assim como dar a conhecer a vida de alguns seres iluminados que passaram pelo nosso planeta em outras épocas, gostaríamos também de, pouco a pouco, tentar sensibilizar os mais desacreditados para a vida alem da morte, e acima de tudo, fazer com que os nossos leitores perguntem a si mesmos: O que DEUS quer de nós?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Joanna de Ângelis falando sobre o futuro.

Desconheces a programática futuro a respeito da tua vida.
Numa longa viagem, o caminho apresenta paisagem sempre diversa.
A visão da linha reta faculta uma previsão de sucessos;
no entanto, uma curva, à frente, oferece aspectos surpreendentes, inesperados.
A experiência resulta sempre da vivência de um fato.
O progresso decorre das experiências bem sucedidas.
Como não deve temer o futuro, não te cabes o direito de subestimá-lo.
Tuas forças, tuas conquistas.
Tentame vencido, é passo à frente.
O futuro é uma incógnita para todos nós.
Aplica a bênção da saúde, hoje, na realização do bem e na construção correta do porvir.
Juventude, paz de espírito, saúde constituem tesouros de valor incalculável para a elevação moral do homem, de cuja utilização prestarás conta.

Enquanto és depositário desses recursos, outros lhes lamentam a escassez ou lhes padecem a ausência.
Agora sorris e o teu próximo chora.

Reparte o teu júbilo, diminuindo-lhe a carência. Talvez, se não agires com acerto, amanhã sejas tu quem se encontre a chorar, e ele, liberado, esteja a sorrir.
As provações e testemunhos aferem a qualidade e a correção moral do homem idealista.
O cristão não foge à regra. Pelo contrário: é convidado a ensinar pelo exemplo, demonstrando a validade dos conceitos esposados, na sua áspera vivência.
Bendize a alegria, mas não descartes a possibilidade das lágrimas.

Como não seria justo sofrer por antecipação, não será lógico acreditar-se imune à dor.

Não obstante Jesus soubesse do sofrimento que experimentaria no supremo testemunho da soledade, pelo abandono dos amigos; na cruz, para autenticar a excelência da Sua Doutrina; na resignação e confiança absolutas em Deus, para confirmar a herança divina de que se fazia depositário, sorriu com as criancinhas, amou a Natureza e os homens, espalhou o otimismo e a saúde, preparando-se, porém, para o sublime holocausto de amor com o qual, até hoje, é o herói silencioso e triunfante dos séculos.

Autor: Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo P. Franco.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Graças dou...

Graças dou por esta vida
Pelo bem que revelou
Graças dou pelo futuro
E por tudo que passou

Pelas bênçãos derramadas
Pela dor, pela aflição
Pela graça revelada
Graças dou pelo perdão

Graças pelo azul celeste
E por nuvens que há também
Pelas rosas no caminho
Por espinhos que elas têm

Pela escuridão da noite
Pela estrela que brilhou
Pela prece respondida
Pelo sonho que falhou

Pela cruz e o sofrimento
E por toda provação
Pelo amor que é sem medida
Pela paz no coração

Pela lágrima vertida
Pelo alivio que é sem par
Pelo dom da eterna vida
Sempre graças hei de dar


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Alerta de Natal.

O verdadeiro sentido do Natal

O Natal ao longo dos últimos anos tem vindo a perder o seu verdadeiro sentido, tornando-se objecto de compra e venda, em uma época de muita correria e muito consumismo, até chegamos a confundir o objectivo da comemoração, achando que tem alguma coisa a ver com o Papai Noel.
O Natal não é apenas uma mera tradição social em que se comemora algo por vermos outros fazer igual. No Natal comemora-se o nascimento de Jesus, o Nazareno Mestre.
E para melhor sentirmos em nosso intimo o Natal, nada melhor que procurarmos conhecer a vida e a mensagem proferida por Ele à dois mil anos atrás, quando encarnou entre nós para nos ensinar através da palavra, mas muito mais pelo exemplo, o código ético-moral mais perfeito que a humanidade alguma vez possuiu, pois o Evangelho é a síntese de todas as verdades no Universo de Deus.
Indagou Jesus: ‘’Pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles’’ (Mt 18:1720). Foi assim no passado, é assim no presente, e assim será até à consumação dos séculos, pois Jesus é o comandante de toda a humanidade do nosso planeta Terra.
Ainda há aqueles que dizem que a época natalícia é óptima para reflexão, para reformulação de valores, para sermos mais tolerantes para com o próximo, para confraternizar com família e amigos, entre outros elevados valores, tudo isso é excelente, mas não deveria ser assim todo o ano?
Actualmente poucos são os que conhecem o verdadeiro sentido do Natal, ainda assim, com a nossa ajuda, nós que já concebemos um pouquinho, e tentamos mudar o nosso campo mental, inspirados na época que é propícia, iremos melhorar o campo vibracional do nosso planeta, causando uma atmosfera energeticamente mais leve e mais saudável.
Neste Natal vamos procurar ser mais solidários para com os nossos irmãos mais desfavorecidos, em lugar de enchermos as nossas mesas fartas com alimentos que na sua maioria acabam por ser desperdiçados, tentaremos dar um pouco de comida a quem nada tem, em lugar de enchermos nossos filhos com dezenas de brinquedos, pois acabam por não prestar atenção a nenhum, vamos oferecer somente um, aquelas crianças que nem sabem o que é Natal nem Papai Noel, e prestaremos um pouquinho de atenção aqueles velhinhos que, com apenas uma palavra de conforto, de consolação, se sentem os seres mais felizes do Universo e arredores. Desta forma teremos uma humanidade mais justa, menos desigual, estaremos comemorando o nascimento e ao mesmo tempo homenageando Aquele que é o Caminho a Verdade e a Vida – Jesus de Nazaré.

FELIZ NATAL                                      Autor: Ricardo Oliveira Guedes

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo P. Franco

Se já consegues perceber a sublime mensagem do Natal de Jesus, faze um exame dos benefícios que fruis com o conhecimento e dos resultados produzidos na tua vida.

Refaze, mentalmente, o caminho percorrido, desde que a sinfonia do Natal permeou teu espírito de alegrias, e considera as tuas atitudes.

Embalado pelo cântico da esperança cristã, rememora quantas lágrimas estancastes, quantos companheiros soerguestes da queda moral lastimável, quantos corações vitalizaste com a fé clara e pura, quantas vezes silenciaste se ultrajado, se perseguido, se instado ao revide, quanto desculpaste reatando liames de afeto com o ofensor, quanto confiaste embora aparentemente perdido, apesar das tentações de toda ordem!...

Tens elegido a serenidade como companheira nas horas difíceis, o amor como sustentáculo das tuas aspirações, a caridade como normativa fraternal e a fé como lâmpada sempre acesa no curso das tuas horas?!

O Natal evoca o Rei divino descendo à Terra para amar, como uma lição viva e inconfundível de como se devem conduzir os amados que conseguem amá-Lo.

Esses, os que ensaiam amá-Lo, experimentam gáudio pelo Seu nascimento, mas não convertem a alegria em estroinice nem a gratidão afetuosa em repasto exagerado, motivando desequilíbrios e abusos de variada contextura.

Buscam, à semelhança d'Ele, aqueles que não têm tido ensejo de ser amados nem socorridos e cujo leitos de dores se encontram à mercê das escuras tormentas da aflição em que eles se debatem, convertendo os sentimentos de que se encontram possuídos em alavancas de socorro e proteção.

Não se queixam, nem lamentam, pois que têm os olhos n'Aquele que tudo cedeu e todas as honras desdenhou para exaltar o amor e elevá-lo à condição de astro-rei no arquipélago das conquistas humanas.

Se ainda não consegues sentir a glória do Natal de Jesus vibrar nas íntimas fibras do teu ser, porque a tua coleta há sido de desencantos e tristezas, perversidades e incompreensões, ou porque as amarras do cepticismo cedo te enovelaram aos pélagos da indiferença pelas questões transcendentais do espírito, evoca a história daquele Homem que medrou como lírio imaculado em chavascal odiento e não se conspurcou, que vivei sitiado pelo sofrimento de todos e não desanimou, que sofreu zombaria e apodo de toda natureza e não descreu, que se viu a sós quando mais era convocado ao testemunho ímpar e não se fez amargo nem decepcionado.

Recorda-O, simples e majestoso, face crestada pelo sol, cabelos ao vento, pés sangrentos, esguio e nobre, misturado à plebe, enxugando suor e lavando feridas, limpando raízes morais, acolitado por mulheres mutiladas nos ideais da maternidade e reduzidas à condição mais dolorosas, e por homens vencidos por impostos exorbitantes ou dominados por misérias sem nome...

Elegeu esses, os sem-ninguém, à condição de amigos, sem se voltar contra aqueles outros, também infelizes, momentaneamente guindados ao poder ou enganados pela ilusão.

A cruz em que o cravejariam mais tarde, simbolizou-a sempre, de braços abertos, aconchegando ao peito afável quantos desejassem paz e, descrentes, necessitassem de luz e vida.

Evoca-O, e deixa que cheguem ao teu espírito e o penetrem, neste Natal, as vibrações d'Ele, o amigo por quase todos esquecido, que jamais se esqueceu de ninguém.

Aquieta o turbilhão que te atordoa, e, enquanto se espraiam no ar as sutis vibrações do Natal de Jesus, escuta a voz dos anjos e alça-te dos sítios sombrios onde te demoras para as culminâncias do amor clarificador de rotas em homenagem ao Governador da Terra, quando da sua visita, no passado, para que, agora, novamente Ele te possa visitar, sendo o conviva invisível e presente na formosa festa de paz em que se converterão tuas horas de agora em diante.

O Natal é mensagem perene que desceu do Céu para a Terra e que agora, em ti, se levanta da Terra na direção do Céu.


Livro: Lampadário Espírita
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal psicografada pelo nosso querido Chico Xavier

 


Meu amigo. Não te esqueças.
Pelo Natal do Senhor,
Abre as portas da bondade
Ao chamamento do Amor.
Reparte os bens que puderes
Às luzes da devoção.
Veste os nus. Consola os tristes,
Na festa do coração.
Mas, não te esqueças de ti,
No banquete de Jesus:
Segue-lhe o exemplo divino
De paz, de verdade e luz.
Toma um novo compromisso
Na alegria do Natal,
Pois o esforço de si mesmo
É a senda de cada qual.
Sofres? Espera e confia.
Não te furtes de lembrar
Que somente a dor do mundo
Nos pode regenerar.
Foste traído? Perdoa.
Esquece o mal pelo bem.
Deus é a Suprema Justiça.
Não deves julgar ninguém.
Esperas bens neste mundo?
Acalma o teu coração.
Às vezes, ao fim da estrada,
Há fel e desilusão.
Não tiveste recompensas?
Guarda este ensino de cor:
Ter dons de fazer o bem
É a recompensa melhor.
Queres esmolas do Céu?
Não te fartes de saber teus,
Que o Senhor guarda o quinhão
Que venhas a merecer.
Desesperaste? Recorda,
Nas sombras dos dias teus,
Que não puseste a esperança
Nas luzes do amor de Deus.
Natal!... Lembrança divina
Sobre o terreno escarcéu...
Conchega-te aos pobrezinhos
Que são eleitos do Céu.
- Mas, ouve, irmão! Vai mais longe
Na exaltação do Senhor:
Vê se já tens a humildade,
A seiva eterna do amor.

Feliz Natal !!!
Autor: Médium: Chico Xavier
Espírito: Casimiro Cunha
Data: 01/12/2000

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Biografia de Adolfo Marques dos Santos

Biografia de Adolfo Marques dos Santos

Adolfo Marques dos Santos nasceu a 17 de Junho de 1946, em Cajaíba, pequeno povoado afastado 10 km da cidade de Valença, Bahia, Brasil.
Divulgador de doutrinas espiritualistas há mais de 40 anos é orientador espiritual do C.E.U. – Centro Espiritualista Universalista com sede em Niterói, no Rio de Janeiro e alguns grupos no Brasil e em Portugal.
É o 12 º filho de Firmino Vieira dos Santos e Amélia Marques dos Santos, ambos já desencarnados.
Nascido em família humilde e numerosa (casal teve 13 filhos), com poucos recursos financeiros e materiais para estudar, ainda criança, junto com seu pai, trabalhava na pesca e na lavoura e nas terras da família, o que era comum aos jovens do povoado.
Aos 10 anos foi aprender a trabalhar numa oficina onde se fazia de tudo (marcenaria, soldagem, conserto de sapatos, candeeiro, móveis, etc.), apesar das dificuldades teve infância e adolescência agradáveis, numa família feliz.
Nessa fase da sua vida, convivia muito com a natureza e adorava frequentar as igrejas católicas. Sempre se emocionou com músicas sacras e tudo que represente o esforço do homem no seu “Religare”.
Aos 16 anos foi morar em Niterói, no Rio de Janeiro, onde encontrou o seu milenar Mestre Espiritual, Pai Joaquim de Aruanda, também conhecido por Velho Mestre.
Junto com Jaubert Cândido da Nóbrega e Silva e outros companheiros, em 21 de Julho de 1963 fundou o C. E. U.
Através de Jaubert, médium de Pai Joaquim de Aruanda recebeu, durante 13 anos, as primeiras lições de rememorização dos compromissos assumidos antes de reencarnar, quanto à implantação dos Adventos Crísticos no planeta Terra.
Desde 1963, quando do reencontro com o Velho Mestre, passou a dedicar-se à busca do conhecimento espiritual e, muito novo começou a divulgar o Evangelho do Nazareno Mestre e lições de vida com base nas Doutrinas Espiritualistas
Em 1975 foi eleito presidente do C. E. U. em 1976, o seu inseparável amigo, Jaubert Silva, desencarnou tendo assumido desde então a orientação espiritual do C. E. U..
Vale ressaltar que, já no Rio de Janeiro e sem desvincular-se da busca do conhecimento quanto às doutrinas religiosas e filosóficas, tornou-se bacharel em Física; dedicando-se a partir desta data à educação em simultâneo com o seu trabalho como funcionário público do T.R.T./R.J. – Tribunal Regional do Trabalho.
É pai de sete filhos. Atualmente casado com Helena Maria Chaves Gomes Medeiros, seu principal suporte na condução da vida espiritual.
Como expositor, deteve-se nas obras de Ramatís, Pietro Ubaldi, Helena P. Blavatsky, Teilhard de Chardin, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco, Huberto Rohden e outros.
Através de mensagens psicografadas por Therezinha Teixeira Pereira de Carvalho e a ele dirigidas entre 1990-2000, recebeu as orientações da espiritualidade para norteá-lo quanto à implantação dos ADVENTOS CRÍSTICOS, na condição de um dos Detentores, considerando que outros reencarnaram em pontos estratégicos no planeta, com a mesma predestinação.
Entre 1971-1975 conviveu, no C. E. U., com Oscar Wilde, médium de Dr. Fritz.
Fruto das palestres realizadas a respeito do “fenômeno Fritz”, em 1991 a Livraria Freitas Bastos publicou o seu primeiro livro intitulado Metafísica das Curas de Dr. Fritz – Técnica e Percepção.
Posteriormente, o C. E. U. publicou os seguintes livros do Adolfo:
Em 1996 — Adventos Crísticos – Sua Renovação do Vigésimo Século.
Em 2002 — Apocalipse e Fim dos Tempos
Em 2003 — O Evangelho e a Lei de Deus
Em 2004 — Proposta dos ADVENTOS CRÍSTICOS, este, é um arrojadíssimo convite à sociedade planetária quanto à urgente necessidade da reformulação do Cristianismo.
Adolfo, na verdade, nesse livro, com palavras do seu entendimento, interpreta as mensagens dirigidas a ele, quando a Espiritualidade, através da psicografia de Therezinha de Carvalho, solicitou que ele apresentasse o convite para a reflexão de todos.
Em 2005 - Síntese da Proposta dos Adventos Crísticos - Visão Espiritualista do Cristianismo Renovado
Em 2008 - A Arte de Interpretar a Vida.
Em 2008 - Adventos Crísticos - Visão Espiritualista do Cristianismo Renovado (2ªEdição).
Em 2009 - Os Discos Voadores e sua inserção na cosmodinâmica planetária.
Em 2010 - O Evangelho e a lei de Deus. (2ª Edição).
Em 2011 ou 2012 – Irá publicar novo livro, cujo nome será: Adventos Crísticos e a Predestinação Espiritual do Brasil.

sábado, 23 de outubro de 2010

Joanna de Ângelis através de Divaldo P. Franco

Liberdade
A liberdade é um tema que tem feito correr muita tinta, muito sangue, que tem sido o mote de revoluções, guerras, mais ou menos justificadas.
O homem imerso no seu profundo egoísmo e escuridão espiritual, sonha ainda com os altares do poder, ignorando o potencial interior que lhe cabe desenvolver no processo evolutivo.
Na sua postura egocentrista, usa e abusa dos conceitos, de acordo com as conveniências locais, sociais, politicas, dentro dum oportunismo que se acostumou a chamar de sagacidade, esperteza, inteligência, como se a inteligência pudesse ser algum dia, comparada às atitudes infelizes que os homens têm em seu nome.
Confundido a liberdade com libertinagem, o homem tem semeado sofrimento e dor, contraindo débitos morais de dolorosa repercussão no seu porvir.
A doutrina espírita em todo o seu esplendor, vem clarificar junto da humanidade o conceito de liberdade, alertando para a necessidade da:
- Liberdade com respeito mútuo
- Liberdade com fraternidade
- Liberdade com responsabilidade
- Liberdade para evoluir
- Liberdade para educar
- Liberdade para resgatar
- Liberdade para amar
Se imbuído dos conceitos esclarecidos acerca da espiritualidade que a doutrina espírita já lhe oferece, o homem entende que só o verdadeiro amor (desinteressado, incondicional) liberta, e essa suprema libertação (tornando o ser verdadeiramente livre) ocorre gradativamente na medida em que se esforça, se espiritualiza, evolui.
Liberdade segundo os conceitos terrenos e segundo os conceitos da espiritualidade vivenciada, estão em diferentes níveis de entendimento e vivencia.
Busca a tua liberdade hoje, libertando-te das cadeias do erro, do orgulho, do ódio, do egoísmo, e serás verdadeiramente livre, vivenciando-a no teu intimo e não apenas como um estado social dependendo deste ou daquele modelo politico que te governa,
«Eu sou o caminho a verdade e a vida», asseverou Jesus.
Segue-o e serás verdadeiramente livre.

Mensagem ditada pelo espírito Joanna de Ângelis, psicografada pelo médium Divaldo P. Franco em uma palestra pública nas Caldas da Rainha, no dia 24 de Abril de 2003

domingo, 17 de outubro de 2010

André Luiz

André Luiz
O iluminado André Luiz, através de Chico Xavier, no seu livro Apostilas da Vida, editado pelo Instituto de Difusão Espírita, referindo-se a Jesus, o Nazareno Mestre, escreveu:

Ele não era Conquistador e fundou o maior de todos os domínios;
Ele não era Geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade;
Ele não era Legislador e iluminou os códigos do mundo;
Ele não era Filósofo e resolveu os enigmas da alma;
Ele não era Juiz e ensinou a justiça com misericórdia;
Ele não era Teólogo e revelou a Fé viva;
Ele não era Sacerdote e fez o sermão inesquecível;
Ele não era Diplomata e trouxe a fórmula da paz;
Ele não era Médico e limpou os leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito;
Ele não era Cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva;
Ele não era Sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana;
Ele não era Cientista e foi o sábio dos sábios;
Ele não era Escritor e deixou no planeta o melhor dos livros;
Ele não era Advogado e defendeu a causa da humanidade inteira;
Ele não era Engenheiro e traçou caminhos imperecíveis;
Ele não era Economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um segundo suas obras;
Ele não era Guerreiro e continua conquistando as almas há quase vinte séculos;
Ele não era Químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior;
Ele não era Físico e edificou o equilíbrio da Terra;
Ele não era Astrónomo e desvendou os mundos novos da imensidade;
Ele não era Escultor e modelou corações, convertendo-se em poemas vivos de Bondade e Esperança...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Facto Verídico de Chico Xavier

Chico Xavier
FATO VERÍDICO DE CHICO XAVIER, contado por DIVALDO P. FRANCO

Ele contou-me que tinha o hábito, em Pedro Leopoldo, de visitar pessoas que ficavam em baixo de uma velha ponte numa estrada abandonada, e que ruíra. Iam ele, sua irmã Luísa e mais duas ou três pessoas muito pobres de sua comunidade. À medida que eles aumentavam a frequência de visitas, os necessitados foram se avolumando, e mal conseguiam víveres para o grupo, pois que os seus salários eram insuficientes, e todos eram pessoas de escassos recursos.

O esposo de Luísa, que era fiscal da prefeitura, recolhia, quando nas feiras-livres havia excedente, legumes e outros alimentos, que eram doados para distribuir anonimamente, nos sábados, à noite, aos necessitados da ponte. Houve, porém, um dia em que ele, Luísa e suas auxiliares não tinham absolutamente nada. Decidiram, então, não irem, pois aquela gente estava com fome e nada teriam para oferecer. Eles também estavam vivendo com extremas dificuldades. Foi quando apareceu-lhe o espírito do Dr. Bezerra de Menezes, que sugeriu colocassem alguns jarros com água, que ele iria magnetizá-los para serem distribuídas, havendo, ao menos, alguma coisa para dar. Ele assim o fez, e o Espírito benfeitor, utilizando-se do seu ectoplasma, bem como o das demais pessoas presentes, fluidificou o líquido. Esse adquiriu um suave perfume, e então o Chico tomou as moringas e, com suas amigas, após a reunião convencional do sábado, dirigiram-se à ponte. Quando lá chegaram encontraram umas 200 pessoas, entre crianças, adultos, enfermos em geral, pessoas com graves problemas espirituais, necessitados. "Lá vem o Chico, dona Luísa" - gritaram e ele, constrangido e angustiado, por ter levado apenas água (o povo nem sabia o que seria água magnetizada, fluidificada), pretendeu explicar a ocorrência.

Levantou-se e falou: "Meus irmãos, hoje nós não temos nada" e narrou a dificuldade. As pessoas ficaram logo ofendidas, tomando atitudes de desrespeito, e ele começou a chorar. Neste momento, uma das assistidas levantou-se e disse: “alto lá! Este homem e estas mulheres vêm sempre aqui nos ajudar, e hoje, que eles não têm nada para nos dar, cabe-nos dar-lhes alguma coisa. Vamos dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos agradecer a Deus." Enquanto ela estava dizendo isso, apareceu um caminhão carregado, e alguém, lá de dentro, interrogou: "quem é Chico Xavier?" Quando ele atendeu, o motorista perguntou se ele se lembrava de um certo Dr. Fulano de Tal? Chico recordava-se de um certo senhor de grandes posses materiais que vivia em São Paulo, que um ano antes estivera em Pedro Leopoldo, e lhe contara o drama de que era objecto. Seu filho querido desencarnara, ele e a esposa estavam desesperados ainda não havia o denominado Correio de Luz, eram comunicações mais esporádicas e Chico compadeceu-se muito da angústia do casal. Durante a reunião, o filhinho veio trazido pelo Dr. Bezerra de Menezes e escreveu uma consoladora mensagem. Então o cavalheiro disse-lhe: "Um dia, Chico, eu hei-de retribuir-lhe de alguma forma. Mas como é que meu filho deu esta comunicação?" Chico explicou-lhe: "É natural esse fenómeno, graças ao venerando Espírito Dr. Bezerra de Menezes, que trouxe o jovem desencarnado para este fim", e deu-lhe uma ideia muito rápida do que eram as comunicações mediúnicas. O casal ficou muito grato ao Dr. Bezerra de Menezes, e repetiu que um dia haveria de retribuir a graça recebida. Foi quando o motorista lhe narrou: "Estou trazendo este caminhão de alimentos mandado pelo Sr. Fulano de Tal, que me deu o endereço do Centro onde deveria entregar a carga, mas tive um problema na estrada, e atrasei-me; quando cheguei, estava tudo fechado. Olhei para os lados e apareceu-me um senhor de idade com barbas brancas, e perguntou o que eu desejava. "Estou procurando o Sr. Chico Xavier"respondi."Pois olhe: dobre ali, vá até uma ponte caída, e diga que fui eu quem o orientou" respondeu-me."E qual o seu nome?" Indaguei, e ele respondeu "Bezerra de Menezes".

                                           
                                                       

domingo, 10 de outubro de 2010

D. Isabel da Hungria, a Rainha Santa.

D. Isabel da Hungria


D. Isabel da Hungria nasceu a 7 de Julho de 1207 em Pressburg, na antiga Hungria, local que hoje pertence à Eslováquia e que recebeu o nome de Bratislava desde o ano de 1919. Era a 2ª de cinco filhos dos reis André II da Hungria e de Gertrudes de Andechs-Meran.

D. Isabel teve em sua família consanguínea algumas figuras que mais tarde viriam a ser canonizadas, pelo lado paterno,  teve apenas uma, a prima santa Inês de Praga, no entanto pelo lado materno teve várias,entre elas, a tia santa Edwiges, e as sobrinhas, santa Cunegundes e santa Margarida da Hungria. Ela foi também tia-avó da rainha santa Isabel de Portugal.

Por volta do ano 1211, viajou para Turíngia, na longínqua Alemanha para celebrar o noivado com o seu futuro marido Luís IV, filho de Landgrave Hermano I e de Sofia da Bavária, na altura Isabel tinha apenas 4 anos e Luís 11. O noivado foi celebrado no castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do ducado de Turíngia e desde então lá viveram os dois sendo educados juntos.

O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava a cada dia mais bonita, amável e modesta. Ambos eram católicos fervorosos, Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era muito generosa para com os pobres e doentes.

No entanto a sua futura sogra, Sofia da Bavária, não apreciava a sua caridade e supostamente teria ciúmes da relação de Isabel com seu filho, assim como mais alguns parentes de seu futuro esposo, tentando inclusive convence-lo a desistir do casamento, alegando que ela seria uma esbanjadora, pois a todos os pobres e doentes queria ajudar.
 
A própria corte a perseguia por causa do seu desapego e simplicidade cristã, mas Luís foi firme ao afirmar que preferia abdicar do reinado a desistir de casar com Isabel.

            Em 1221 quando Luís atingiu a maioridade, foi coroado rei, e casou-se então com Isabel, que se tornou rainha aos 14 anos de idade, foi então que se deu o inesperado, Isabel recusou usar a coroa, símbolo da realeza, na cerimónia realizada na igreja, alegando que, diante de nosso rei Jesus, coroado com uma coroa de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa, então o rei Luís IV, acompanhou o seu desejo e tornou-se rei sem colocar a coroa.

         Conta-se que certa vez, D. Isabel, quando levava comida para os pobres na dobra de seu manto, cruzou-se com seu marido que voltava da caça, espantado com o peso que D. Isabel carregava, terá lhe perguntado o que ela levava, ao que ela respondeu, são rosas senhor, Luís não acreditando na sua esposa, pois era inverno e não seria época de rosas, pediu-lhe para lhe mostrar, foi então que ela abriu o manto que apertava contra seu corpo, e nada mais achou do que belas rosas vermelhas, seu marido diz-lhe para seguir seu caminho, apanhando uma das rosas que guardou até ao fim de seus dias. Este acontecimento, conhecido como Milagre das Rosas, foi também atribuído à sua sobrinha-neta, rainha santa Isabel de Portugal, desconhecendo-se, se é uma confusão da historia, ou se realmente aconteceu com ambas as duas.

Em outra situação, também se conta que Luís, avisado por sua mãe, Sofia da Bavária, de que a sua esposa, D. Isabel, teria acolhido e levado para seu leito, um enfermo vítima de lepra, correu para lá, pois isso seria uma grande imprudência da parte da rainha, mas ao entrar no quarto, abriu os seus olhos da alma, e viu uma imagem de Jesus crucificado, foi desde então, que ele passou a apoiar e a auxiliar mais fervorosamente sua esposa nas suas grandes obras de caridade, no entanto, tamanha generosidade para com os pobres e doentes, era mal vista, e irritava os irmãos do rei, Henrique e Conrado da Turíngia.

Do seu casamento nasceram três filhos, em 1222, deu a luz, o filho Hermano, mais tarde em 1224, a filha, Sofia, e pouco antes da morte de seu marido em 1227 nasceu, a filha Gertrudes.

Estava grávida de Gertrudes quando seu marido lhe comunicou que iria acompanhar o imperador Frederico II, a uma guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Depois de partir para a Cruzada, Luís contraiu a doença de peste negra e acabou por falecer, D. Isabel, recebe a notícia pouco depois de ter dado a luz a sua filha Gertrudes.

Seus cunhados que nada simpatizavam com a rainha, e livres que estavam do tumor que nutriam pelo seu irmão mais velho, expulsaram do castelo D. Isabel juntamente com seus três filhos, em pleno inverno, sem dinheiro e sem qualquer mantimento, e ainda proibiram o povo de agasalha-la a ela e aos seus filhos.

Acabou por ser acolhida por sua tia, Matilda, Abadessa do convento Cisterciense de Ktinzengen, e desde então se tornou freira da Ordem Terceira Franciscana, junto com suas fiéis damas de companhia Jutta e Isentrude.
   
         Mais tarde, os cavaleiros que acompanharam Luís IV na Cruzada, voltaram com a missão de dar protecção a D. Isabel, pois teria sido o último pedido do rei, quando chegaram ao castelo e se depararam com o sucedido, enfrentaram corajosamente os cunhados da rainha, e censuraram todo o mal contra a viúva e seus sobrinhos. Eles não resistiram a tamanha firmeza acabando por pedir desculpa à rainha e devolver todos os seus bens e propriedades.

D. Isabel voltou ao castelo, mas não mais despiu o hábito, foi então que usou grande parte de sua fortuna ao mandar construir um hospital em honra de Francisco de Assis, em Marburgo, e um convento de Franciscanas.

         Certa vez, quando perguntada sobre que fim queria dar à herança que lhe pertencia, respondeu: minha herança é Jesus.

         Depois de assegurar o futuro no reino de seus filhos, D. Isabel preferiu viver na pobreza absoluta, o que à muito já desejava, retirou-se para o hospital de Marburgo onde passou a prestar assistência directa aos pobres e doentes a tempo inteiro, nas tarefas mais elementares, lavava-os, ajudava-os precisamente nas suas necessidades mais básicas, vestia-os, tecia-lhes roupas, compartilhava a sua vida e o seu destino, e nos últimos anos teve de sustentar-se apenas com o trabalho das próprias mãos.

Nessa época de sua vida, a santidade de Isabel manifestou-se de forma extraordinária e seu nome tornou-se famoso em todas as montanhas da Alemanha, dizia-se que João Batista vinha lhe trazer pessoalmente a comunhão e que inúmeras vezes foi visitada por Jesus e por Maria que a consolavam nos seus sofrimentos e lhe davam algum ânimo para continuar a sua caminhada junto dos mais desfavorecidos.

D. Isabel faleceu no dia 17 de Novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, em Marburgo, Alemanha, quatro anos mais tarde, em 1235, foi canonizada pelo papa Gregório IX. No processo de canonização, uma de suas amigas, faz um depoimento contando que em várias ocasiões foi surpreendida ao ver D. Isabel elevada no ar a mais de um metro do chão, entregue à Divindade em êxtase absoluto.

Mais tarde foi declarada padroeira das irmãs da Ordem Franciscana Secular, e a sua festa é celebrada no dia 17 de Novembro.


Autor: Ricardo Oliveira Guedes

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Retrato de Mãe Maria Psicopictografado. Ditado Pelo Espirito Emmanuel ao Fotografo Vicente Avela com a Colaboração de Chico Xavier.

D. Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal.

A Rainha que mudou Portugal

D. Filipa de Lencastre nasceu em Leicester, Inglaterra no ano de 1359 ou 1360, era a filha mais velha dos duques de Lencastre, João de Gaunt e Blanche de Lencastre, neta do rei Eduardo III e irmã de Henrique IV também este rei de Inglaterra.

D. Filipa terá herdado da mãe, que se dizia ser a mais bela mulher de Inglaterra, os cabelos loiros e os olhos cor do mar, mas as feições eram de seu pai, nariz comprido e afiado, as maçãs do rosto salientes, os olhos pequenos, um pouco perdidos em arcadas fundas, e a boca marcada, no caso do pai muito marcada e sensual.

A sua infância foi passada numa propriedade rural da família junto com os seus irmãos mais novos, sempre rodeados de criados, aias e damas, e seria a filha predilecta de seu pai.

Em Portugal por volta do ano 1383 depois da morte do rei D. Fernando I, Portugal parecia perder a independência, pois a sua única herdeira era casada com o rei D. João de Castela, no entanto as cortes portuguesas reunidas em Coimbra elevam D. João, mestre de Avis, que era filho ilegítimo do rei D. Pedro I, a rei de Portugal, esta decisão declarava guerra a Castela visto que declarava nulo o estatuto de D. Beatriz, filha do rei D. Fernando I, como herdeira ao trono junto com seu marido D. João de Castela.

Pouco depois João de Castela invade Portugal com o objectivo de saquear Lisboa e ver-se livre do mestre de Avis, no entanto D. João I de Portugal, juntamente com D. Nuno Alvares Pereira, o Condestável, e com a ajuda do exército inglês vencem as batalhas dos Atoleiros e a de Aljubarrota, expulsando definitivamente os espanhóis.

O sucesso militar de Portugal e Inglaterra abriu caminho ao tratado de Windsor ratificado a 9 de Maio de 1386, por D. João I de Portugal e João de Gaunt, pai de D. Filipa de Lencastre, que na época era regente de Inglaterra devido à menoridade do seu sobrinho e recém coroado Ricardo II, e para cimentar a amizade entre as duas nações, acordou-se que D. João casaria com D. Filipa de Lencastre.

Foi então que D. Filipa se tornou rainha consorte de D. João I, com cerca de 28 anos de idade. O matrimónio celebrou-se na cidade do Porto a 2 de Fevereiro de 1387, no entanto esse casamento foi considerado ilegítimo até 1391, altura em que uma bula papal autorizou finalmente o casamento do mestre de Avis, que era eclesiástico.

A nova rainha encontrou uma corte pobre e muito inculta que logo tratou de instruir nos melhores costumes cortesãos da época e abrir à cultura dos grandes centros de Europa de então.

D. Filipa recebeu desde muito cedo as rendas das alfândegas de Lisboa, bem como as vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas e Torres Vedras.
 
Deste casamento nasceram oito filhos, que mais tarde Luís de Camões chamou de Ínclita Geração, foram eles:


Branca de Portugal que morreu jovem;


Afonso de Portugal que também morreu jovem;


Duarte de Portugal, o futuro rei D. Duarte I;


Pedro Duque de Coimbra, foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo, foi regente durante a menoridade de seu sobrinho, D. Afonso V, e morreu na batalha de Alfarrobeira;


Henrique Duque de Viseu, mais conhecido como Henrique de Sagres ou Infante D. Henrique, investiu a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia, foi um dos principais responsáveis pelos descobrimentos portugueses;


Isabel, casou com Filipe III Duque de Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras;


João, Infante de Portugal, Condestável de Portugal;


E por ultimo, o casula, Fernando, o Infante santo, que depois de uma expedição a Tanger foi feito prisioneiro e acabou por morrer no cativeiro em Fez.

Estes príncipes portugueses formam uma das mais brilhantes gerações que este país já teve, fruto da requintada educação passada por sua mãe, D. Filipa de Lencastre.

Dizia-se que D. Filipa era muito religiosa e por vezes até fanática.

Terá desempenhado um enorme papel no estreitar de relações entre Portugal e Inglaterra mantendo sempre ligações com o seu país natal, vivendo rodeada na corte de súbditos ingleses.

Parece ter exercido também alguma influência, e apoiado D. João I seu marido à conquista de Ceuta.

Foi ela que fundou o cosmopolitismo, (pensamento filosófico que despreza as fronteiras geográficas impostas pela sociedade), cultura que caracterizou os descobrimentos e a primeira metade da dinastia de Avis.

D. Filipa de Lencastre morreu a 19 de Julho de 1415 vitima de peste negra tal como sua mãe, dias antes da primeira expedição a Ceuta, não se sabe se em Odivelas ou em Sacavém.

Está sepultada no mesmo túmulo de seu marido e junto aos dos seus filhos na capela do fundador no Mosteiro de Santa Maria da Vitoria na Batalha.

Para a história ficou a memória de uma rainha amada e afável, sem duvida uma grande portuguesa vinda de fora.

Mais tarde por volta do inicio do século XX, Fernando Pessoa, um poeta e escritor português, em sua memória e em forma de agradecimento, aquela que para muitos foi a rainha que mudou Portugal, escreveu o seguinte poema:


Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?
Volve a nós teu rosto serio,
Princesa do Santo Graal,
Humano ventre do império,
Madrinha de Portugal!


Autor: Ricardo Oliveira Guedes